sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quem sou eu? (Produção textual 3º e 5º Anos)

A Professora Berenice desenvolveu com seus alunos do 3º. e 5º. Anos atividade de produção textual com base no tema “Quem sou eu?”, propondo que os alunos se imaginassem enquanto um animal ou um objeto e contassem um pouco de sua história. Vamos conferir alguns resultados?


Quem sou eu? Borboleta Colorida.   (Maria Eduarda Leske de Oliveira, 3ºAno)
         Sou uma borboleta muito colorida, bonita e inteligente. Todo mundo me chama de Bela, mas meu nome é Isabela. Gosto muito de voar e brincar com minhas amigas. Eu sempre odeio quando vem caçadores de borboletas na floresta. É muito chato, quase todo mundo tem que fugir. Perguntei para meus pais por que os caçadores querem nos caçar. Meus pais dizem que é para fazer pesquisas. As vezes não gosto de ser borboleta mas também gosto de ser colorida. Minha professora me elogia muito por eu ser a mais inteligente da sala. Eu gosto quase de todo mundo, menos do Paulo pois ele me maltrata muito. (...) E essa é minha vida, triste e emocionante. Tchau amiguinhos!


 Quem sou eu? Um lápis.  (Yan Rodrigues Adriano, 3º Ano)
         Olá, eu sou um lápis. Eu vim para contar minha história. Tudo começou quando eu era uma árvore. Me cortaram, me jogaram numa máquina. Lá dentro me senti sendo cortado por uma serra elétrica. Depois, quando abri os olhos eu já era um lápis. Então fui para a escola. Lá um aluno chamado Lucas me jogou no chão, ele me machucou muito. Socorro, socorro... estou morrendo, alguém me ajuda. Ó, é o meu fim! Tchau!


Quem sou eu? Uma abelhinha atrapalhada.  (Gabriela da Silva, 3º Ano)
      O meu nome é Laraz, sou muito atrapalhada, moro em uma colméia, sou uma abelhinha. Minha mãe morreu, foi buscar mel na fazenda e o fazendeiro matou ela e meu pai também. Eu vivo com meus irmãos Leandro e Luiz, no topo de uma árvore em uma colméia, tenho que buscar mel para eu e meus irmãos. Tchau amiguinhos!


 Quem sou eu? O lápis. (Graciele Rodrigues, 3º Ano)
Oi, eu sou o lápis, vivo dentro de um penal. Sou usado para muitas coisas, escrever, desenhar, pintar. O que eu mais gosto de fazer é desenhar. Não gosto quando eu caio no chão ou quando pisam em cima de mim. Sou muito bonito e me sinto contente quando estou desenhando. Esse sou eu, o lápis. Tchau!




Quem sou eu? A Borracha.   (Edemara Joana Leske de
Oliveira, 5º Ano)
 Sou uma borracha muito usada. Muitos me usam para apagar e outros me usam para picotar e jogar-me uns nos outros. Sou branca, suja, as vezes me sinto solitária dentro de um penal fechado. Sou quadrada, bonita, mas sou tão usada que estou num estresse só, estou muito estressada! Vou desgastando aos poucos pelas pessoas, principalmente meu dono João, ele quase não me usa para apagar, ele me usa para jogar nos outros. Será que ninguém vê que sou importante? Pois quero viver sempre branquinha e bonitinha para ser útil a alguém.

Quem sou eu? O Relógio.  (Lucas Fernando da Silva
Montibeller, 5º Ano)
Sou um relógio, trabalho noite e dia, acaba a pilha eu paro, colocam outra. Tenho três ponteiros e números. Sou nas cores  preta e branca. Sou usado para todos olharem a hora. Quando acaba a pilha me sinto morto, quando colocam outra me sinto vivo e contente.
 
Quem sou eu? Sou uma bola.  (Andrieli Servério, 5º Ano)
Sou linda, colorida, sou uma bola. Vou contar a minha história. Me usam para brincar, para jogar futebol, vôlei, só não sou usada para jogar espirobol porque não tenho um ganchinho para ficar pendurada para eles ficarem me soqueando. Não posso falar porque não tenho voz e boca. Vida de bola é assim, é doída. Se você fosse uma bola como reagiria? Já contei a minha vida. Só falta você!


Quem sou eu? A Vassoura. (Gabriel Rech Belegante, 5º Ano)
 Eu sou a vassoura. Os humanos me usam para varrer e quando me colocam na despensa eu me sinto só e começo a chorar. Quando estou estragada eles me jogam fora e compram o meu parceiro. Lá no lixo eu fico na rua, fico com frio, fico solitária. De repente vi uma menina passar e então gritei:
 - Socorro, socorro, alguém me ajuda.
A menina se aproximou perguntando:
- O que você quer?
Eu disse:
- Eu quero sair do lixo, pois está muito frio. Por que você não me leva para brincar de casinha? Eu posso varrer sua casa e conversar com você.
- Que legal. Respondeu a menina.
E assim, eu, a velha vassoura, fiquei muito feliz, pois arrumei outra casa para morar.


Quem sou eu? O fósforo. (Bruna Vieira, 5º Ano)
 
          Sou um palitinho muito bonitinho, tenho a ponta vermelhinha. No começo fico na caixinha bem vivo, até que eles me exploram. Fico aceso até acabar o palito. O que é mais triste para mim é quando eles me usam para fazer queimadas nas florestas e para acender cigarros, mas a vida do fósforo é curta. Por isso, antes de morrer conto a minha história e dos meus amigos!
 

Quem sou eu? O giz mais velho do mundo. (Katriane de Moura dos Santos, 5º Ano)
Eu sou um giz. Eles me usam para escrever no quadro. Odeio aqueles menininhos que me pegam e pisam em cima de mim. Eles me quebram porque sou muito grande. Tento me esconder, mas quando acabam os outros eu sou obrigado a ir junto. Então eles fazem de mim picadinho, eu viro pozinho, então eu acabo morrendo e nunca mais vou viver. Que pena, não vai ninguém no meu velório levar uma flores!


Quem sou eu? A Lapiseira. (Natália Cristina Eink
Dechering, 5º Ano)
  Uma lapiseira não dura muito, só dura bastante para quem cuida. Os alunos me usam para escrever, desenhar e, os professores me usam para dar notas e escrever. Quando estou na loja, na prateleira eu sou tão feliz. Mas quando me pegam eu fico triste, sei que vão me usar, me quebrar e depois me jogar na lixeira, desse momento em diante eu não presto para mais nada. Na fábrica onde eu nasci fazem mais e mais a cada dia. Na prateleira sou feliz e no penal sou triste. Na prateleira fico quietinha e no penal estou sempre balançando. Para escrever, dentro de mim colocam grafite e quando acaba colocam outro e mais outro até acabar o ano. Depois de algum tempo de férias começa a aula de novo e eu volto para o penal e lá tem tantas outras coisas: tem caneta nova, borracha nova e tantas coisas diferentes. Sinto falta dos meus velhos amigos do penal e de prateleira. As lapiseiras são muito diferentes das canetas e dos lápis. Os lápis se acabam ligeiro porque as crianças apontam e apontam até ficar pequenininho e depois jogam na lixeira. E agora vocês viram como é dura a vida de uma lapiseira.

2 comentários: